aviso aos navegantes:
há catorze anos escrevo diário.
não chamo, entretanto, meus cadernos de diários, afinal não escrevo todo dia.
chamo-os apenas cadernos.
descobri que um dos motivos que me leva a escrever é para não esquecer.
nas últimas duas postagens no blog,
usei a fonte
Times em itálico. isso para diferenciar da habitual Georgia.seria, a meu ver, uma forma de indicar transcrições de excertos de meus cadernos.
embora esses fragmentos não existam no papel, apenas na webpage.
para quem quiser conhecer um de meus cadernos,
assista ao vídeo-poema "solidão", no qual meu caderno faz uma breve, mas importante, participação.
gosto de escrever diário.
gosto de ler diário.
é um jeito de intimidade, de aconchego e amizade.
um blog nunca será um diário, mesmo que use este nome!
mesmo assim, há o convite para escrever e para ler.
estabelecendo alguma cumplicidade.
seja por curiosidade, seja por casualidade.
ou meramente pra saber da vida alheia.
Sugestões de leitura:
"O Perfeito Cozinheiro das Almas deste Mundo", de Oswald de Andrade
"Conta-corrente", de Vergílio Ferreira
"O diário de Frida Kahlo" Capa e última página do diário de Frida Kahlo (1907-1954):
"Espero alegre a saída e espero nunca voltar."
Você pode ler trechos dos diários de George Orwell (1903-1950) no site:
http://orwelldiaries.wordpress.com/Fortaleza, 6.9.8.
Rodolfo Silva