segunda-feira, 29 de agosto de 2011

telha de vidro

"Os primeiros sinais da manhã que chegava afugentando as almas - o sol filtrando-se pela telha de vidro de meu quarto e os passarinhos madrugadores - me devolviam a completa tranquilidade."
Cartas a Cristina, Paulo Freire


vãos da memória,
casas da infância,
no Recife, no Ibura,
as telhas de vidro da imensa casa de minha vó materna - frutífera matriarca -
iluminavam com difusa densa claridade
a casa e suas sombras
as brincadeiras e os pensamentos
de um menino quase quieto.

Fortaleza, 29 de agosto.
Rodolfo Silva


Um comentário:

Mima disse...

Esse poema me fez imaginar um menino criativamente inquieto.

Saudade de conversar contigo!

Como vai os preparativos para a chegada do menino Miguel* (não tem interrogação nesse teclado!)

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