pra encher linguiça!
é isso mesmo: não tenho nada pra escrever. a não ser que repetisse algo já escrito. não aqui, mas noutro suporte textual. papel, pronto.
se bem que eu poderia escrever algo
inusitado
insólito
genial
carnavalesco
espetacular
inédito
isso
nada disso. chega de mania de grandeza.
isso: simplicidade! pequenez! concisão!
ah!
é
ouço no silêncio da memória rio memório lá poesia é nada "tengolengotengolengotengolengotengo"
terça-feira, 24 de abril de 2007
sexta-feira, 20 de abril de 2007
leitura: Batismo de Sangue, de Frei Betto
i. não me lembro de ter lido tão avida e dilaceramente um livro.
ii. não me lembro de ter sentido tantas emoções ao ler um livro. até que é fácil se emocionar lendo. normalmente rio ou fico tenso. nunca choro.
iii. dedicatória: "Rodolfo, muita fome de justiça." Frei Betto, 13/04/07
iv. citação 1: "Na 'Organização' - termo pelo qual ficria conhecido o grupo de Marighella -, o que valia era a ação, inspirada por três princípios básicos: 'O primeiro é que o dever de todo revolucionário é fazer a revolução; o segundo é que não pedimos licença para praticar atos revolucionários; e o terceiro é que só temos compromissos com a revolução'. " p.57
v. citação 2: "A vida não é feita só de decisões e certezas prévias. Muitas vezes um gesto, uma palavra, um olhar ou uma revelação muito íntima modificam o nosso rumo." p.83
vi. citação 3: "Apesar de estar nu, o rei decretara que todos apreciassem suas vestes." p.129
vii. citação 4: "A transformação do mundo, como o amor, não é feita de idéias, mas sim de atitudes." p.157
viii. citação 5, sobre o amor de Carlos Marighella e Clara Charf: "Clara, relações maduras não se fundam na posse da presença física constante, em nome de uma paixão que é, de fato, insegurança e medo. Têm raízes mais profundas, cravadas na mesma luta, voltadas para os largos horizontes do compromisso histórico, feitas de oblação permanente. O amor que não se dá, fenece. Só de dom, oferta e busca pode nutrir-se a relação que se queira feliz, na surpreendente conquista mútua que jamais cessa. O rio que não corre, polui-se. E essa descoberta contínua do outro nos pequenos detalhes foi uma das tônicas mais fortes de tua convivência com Marighella." p. 306
ix. citação 6, papel deixado por Frei Tito de Alencar: "No Brasil, foi a vanguarda que decretou a violência revolucionária, sem orientar politicamente a classe operária. E o que aconteceu? A guerra tornou-se uma guerra de vanguardas confusas e desorientadas. Não foi a guerra do povo, mas a guerra pelo povo. Nesse sentido, teve um papel eminentemente ético (a guerra é justa). Mas não teve um papel político (a guerra é correta)." p.410
ii. não me lembro de ter sentido tantas emoções ao ler um livro. até que é fácil se emocionar lendo. normalmente rio ou fico tenso. nunca choro.
iii. dedicatória: "Rodolfo, muita fome de justiça." Frei Betto, 13/04/07
iv. citação 1: "Na 'Organização' - termo pelo qual ficria conhecido o grupo de Marighella -, o que valia era a ação, inspirada por três princípios básicos: 'O primeiro é que o dever de todo revolucionário é fazer a revolução; o segundo é que não pedimos licença para praticar atos revolucionários; e o terceiro é que só temos compromissos com a revolução'. " p.57
v. citação 2: "A vida não é feita só de decisões e certezas prévias. Muitas vezes um gesto, uma palavra, um olhar ou uma revelação muito íntima modificam o nosso rumo." p.83
vi. citação 3: "Apesar de estar nu, o rei decretara que todos apreciassem suas vestes." p.129
vii. citação 4: "A transformação do mundo, como o amor, não é feita de idéias, mas sim de atitudes." p.157
viii. citação 5, sobre o amor de Carlos Marighella e Clara Charf: "Clara, relações maduras não se fundam na posse da presença física constante, em nome de uma paixão que é, de fato, insegurança e medo. Têm raízes mais profundas, cravadas na mesma luta, voltadas para os largos horizontes do compromisso histórico, feitas de oblação permanente. O amor que não se dá, fenece. Só de dom, oferta e busca pode nutrir-se a relação que se queira feliz, na surpreendente conquista mútua que jamais cessa. O rio que não corre, polui-se. E essa descoberta contínua do outro nos pequenos detalhes foi uma das tônicas mais fortes de tua convivência com Marighella." p. 306
ix. citação 6, papel deixado por Frei Tito de Alencar: "No Brasil, foi a vanguarda que decretou a violência revolucionária, sem orientar politicamente a classe operária. E o que aconteceu? A guerra tornou-se uma guerra de vanguardas confusas e desorientadas. Não foi a guerra do povo, mas a guerra pelo povo. Nesse sentido, teve um papel eminentemente ético (a guerra é justa). Mas não teve um papel político (a guerra é correta)." p.410
Eusébio, 20.4.7.
quarta-feira, 11 de abril de 2007
notas de viagem, Recife, Olinda
a ponte (Lenine e Lula Queiroga)
como é que faz pra sair da ilha?
pela ponte pela ponte
a ponte não é de concreto
não é de ferro não é de cimento
a ponte é até onde vai meu pensamento
a ponte não é para ir nem para voltar
a ponte é somente atravessar
caminhar sobre as águas desse momento
a ponte nem tem que sair do lugar
aponte pra onde quiser
a ponte é o abraço do braço de mar com a mão da maré
noto que andei por ruas pontes ladeiras igrejas gentes
nada que ninguém normal nunca não notasse
nato de lá freudianamente fundado onze anos
derby boa vista dantas barreto pontes marco zero recife
ouro preto bultrins V8 sé ladeiras patrimônio olinda
Eusébio, 11.4.7.
Rodolfo Silva
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