meu rasgo riso
porta entreaberta de si
nos agita as frestas alheias
leves badalos de aço amedrontam
claridades fileiras de braços
tangentes de som
bra do povo
teu raso choro pro
fundo alardeia desce
a ladeira escorre dos olhos
a lágrima que esgrima teu rosto
lapida o sal
feres os punhos
aqueles que descem à tua ferida
ergues do chão o que resta dos sinos
e os rasga em festa.
madrugada de 28.10.8.
Rodolfo Silva